sexta-feira, 6 de maio de 2011

Ser perfeito em um mundo imperfeito. É possível?

Uma das coisas mais comuns quando alguém, ou nós mesmos, faz algo errado é encampar o discurso “Ah! Eu não sou perfeito mesmo...”. De fato, sabemos que realmente não somos perfeitos e temos uma grande caminhada pela frente em busca da felicidade eterna que nos é prometida por Deus e relembrada por Jesus e tantos outros apóstolos do Amor. Mas somos perfectíveis, ou seja, temos condições de nos tornarmos perfeitos. Portanto a falta dessa qualidade não implica que podemos justificar todos nossos atos faltosos colocando a culpa na “vida”.

Mas o que seria “ser perfeito” nos dias de hoje, na prática? Segundo “O Evangelho Segundo o Espiritismo” a ideia - que pode ser aplicada a qualquer religião - é abrangente: “O verdadeiro homem de bem é aquele que pratica a lei de justiça, de amor e de caridade em sua maior pureza. Se interroga a consciência sobre seus próprios atos; se não fez o mal e se fez todo o bem que podia; se negligenciou voluntariamente uma ocasião de ser útil; se ninguém tem o que reclamar dele; enfim, se faz a outrem tudo o que quereria que se fizesse para com ele”.

Percebam que o trecho acima aborda a questão do bom senso; de pararmos para avaliar todos os nossos atos. Aquele que diz “faço isso mesmo, pois não sou perfeito” não tem o costume de pensar no que faz. Ou se pensa o faz deliberadamente.

Nós não podemos mais utilizar essas desculpas infantis. Há muito tempo ouvimos todo dia diversas histórias sobre Jesus, sobre caridade, sobre a importância de melhorarmos, então ninguém pode dizer que “não sabia disso ou daquilo”. O tempo grita nos avisando que a hora de mudarmos nossa cabeça e o coração já chegou. O planeta é imperfeito? Certamente. Mas a imperfeição dele se dá por suas criaturas, então para bom entendedor pouca coisa, realmente, basta.

Texto baseado no capítulo XVII, “Sede perfeitos” do livro “O Evangelho Segundo o Espiritismo” de Allan Kardec.

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